O papa Francisco
recebeu, neste dia 5, em audiência, os participantes na assembleia geral das
Pontifícias Obras Missionárias (POM). A assembleia geral anual das POM em Roma,
ocorreu de 1 a 6 de junho. Os trabalhos foram divididos em duas sessões: uma
pastoral, nos dias 1, 2 e 3 de junho, e a outra ordinária, nos dias 4, 5 e 6 de
junho.
Participaram da
assembleia os diretores nacionais das POM, de todos os continentes, além dos
secretários-gerais das quatro Obras. Representando o Brasil, participou o
diretor das POM, padre Camilo Pauletti.
No seu discurso, Francisco frisou que o anúncio do Evangelho é a primeira e constante preocupação da Igreja, o seu compromisso essencial e recordou a “Evangelii Gaudium”: “a atividade missionária é o paradigma de toda a obra da Igreja.”
Aos membros da
Congregação para a Evangelização dos Povos e aos diretores nacionais das obras
pontifícias missionárias, o papa Francisco disse uma palavra de exortação
considerando-os como “protagonistas de uma renovada evangelização, dirigida a
todos e em particular aos pobres, os últimos e os marginais.”
Em particular às Pontifícias Obras Missionárias, pelo carisma que as caracteriza, “estão atentas e sensíveis às necessidades dos territórios de missão e dos grupos humanos mais pobres”, observou o papa. Para tal é necessário que estejam atentas em “não cair na tentação de tornarem-se numa ONG, um gabinete de distribuição de subsídios ordinários e extraordinários”, advertiu o santo padre.
Exortação
O papa Francisco sublinhou que o funcionalismo pode ser a ruína de uma missão e afirmou mesmo que “uma Igreja que se reduza ao eficientismo das estruturas já está morta”.
O papa Francisco sublinhou que o funcionalismo pode ser a ruína de uma missão e afirmou mesmo que “uma Igreja que se reduza ao eficientismo das estruturas já está morta”.
“Não é possível
uma verdadeira evangelização a não ser na energia santificadora do Espírito
Santo”, afirmou o santo padre na conclusão do seu discurso. A sessão pastoral
da assembleia das POM foi dedicada ao tema “Como apoiar a missão universal hoje
e amanhã” e teve como relator o arcebispo de Cotabato (Filipinas), cardeal
Orlando Quevedo.
No dia 4, teve
início a sessão ordinária da assembleia, durante a qual, os secretários-gerais
das quatro Obras Pontifícias Missionárias apresentaram relatórios sobre o ano
passado, a previsão do balanço e os pedidos de subsídio para os vários projetos
em programados.
Com
informações da Rádio Vaticano
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