Os participantes da III Missão Sem
Fronteiras da Juventude Missionária (JM) começaram a experiência com retiro e
um momento de formação. A iniciativa promovida pela Pontifícia Obra da
Propagação da Fé (POPF) acontece nos dias 11 a 21 de janeiro, na paróquia Santa
Cruz em comunhão com a paróquia Santa Isabel, ambas localizadas na cidade de
Viamão, região metropolitana de Porto Alegre (RS).
Após serem acolhidos pelas famílias
na noite do dia 11, os jovens tiveram nos dias 12 e 13, uma formação, que
aconteceu na paróquia de Santa Isabel. No primeiro dia, os 60 jovens
provenientes de todo o Brasil e alguns do Paraguai, foram convidados a refletir
sobre o “caminho” e o “encontro”. O jovem Daniel Bittencourt, coordenador da
Juventude Missionária da Bahia, abriu encontro com uma dança circular e
convidou os jovens a refazerem a linha do tempo de suas vidas. Para o jovem
Willian Jobim, do Rio Grande do Sul, “o momento levou a observar tudo que
estava ao nosso redor. Assim deve ser feito todos os dias. Somos convidados a
não olhar apenas para frente, mas perceber tudo e todos que estão ao nosso
redor”.
O 4º Congresso Missionário Nacional
que ocorreu em setembro de 2017, em Recife (PE), que teve como eixos de
reflexão o testemunho e o profetismo; a sinodalidade e a comunhão e a alegria
do Evangelho, também iluminou esse primeiro dia de formação. “Devemos ter um
olhar para todos, pois são eles que nos dão a alegria verdadeira. A presença do
outro dá sentido a nossa autêntica alegria”, ressaltou Samuel Guerra, do Ceará.
Em seguida trabalhou-se com a
temática do “encontro” a partir do Evangelho de Jesus sobre a Samaritana (Jo 4,
1-30). Os jovens refizeram a leitura da passagem de maneira vivencial e foram
provocados a um momento de deserto. O jovem Claudemar Junior, do Paraná,
destacou que este tempo reservado para a meditação o fez perceber o que Deus
queria dele para a missão e pós-missão. “Nós, como missionários, devemos olhar
nossos irmãos com um olhar de amor e não de julgamento, pois é assim que Deus
olha para nós”, afirmou. Um símbolo foi modelado pelos jovens, sintetizando a
reflexão do primeiro dia.
O segundo dia teve como eixos os
temas da “partilha” e do “envio”. Os jovens foram provocados a refletirem sobre
“o que é juventude?” “Quem são os jovens?” “Como são vistos?” “A fé que tenho
me inquieta?” “O que entendemos por discernimento?”
Para Flávio Rebouças, da JM do Ceará,
“estas perguntas, quando analisadas dentro da nossa realidade, permitem-nos
entender que é um grande desafio viver aquilo que pregamos e nos conduzem a
avaliar que tipo de Juventude Missionária queremos ser”. A parte da tarde teve
como motivação a carta do papa Francisco aos jovens sobre o Sínodo dos Bispos,
que acontecerá em outubro deste ano. A formação teve ainda um estudo sobre o
contexto histórico de Viamão, conduzida por Egídio Fiorotti, morador da cidade,
e foi concluída com um momento de oração animada pelo padre Loivo, pároco
local. Após, os jovens foram encaminhados para as celebrações nas comunidades e
famílias.
A primeira Missão Sem Fronteiras
ocorreu em 2015 no município de Ananindeua, região metropolitana do Pará. Já a
segunda experiência ocorreu em Itapebuçu, distrito de Maranguape no sertão do
Ceará onde os jovens puderam beber da fé popular e da resistência do sertanejo.
Este ano, a III Missão Sem Fronteiras está sendo vivida no sul do Brasil, em
uma situação de periferia urbana.
Fonte: pom.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário